Em meio a reboots de séries clássicas, como Will & Grace e Twin Peaks, Ilene Chaiken, co-criadora de The L Word, falou que gostaria de ver a série retornando após quase dez anos do fim. Em entrevista à Entertainment Weekly, Chaiken falou sobre o desejo de voltar a contar histórias sobre o grupo de amigas lésbicas em Los Angeles.
“Certamente existe uma chance [da série retornar um dia]. Falamos sobre isso o tempo todo. Quando saímos do ar em 2009, acho que muitas pessoas pensaram: ‘Tudo bem, o bastão agora foi passado e haverá muitas outras séries que retratam a vida lésbica’. Mas o problema é que não há nada. Parece que talvez devessemos voltar.”
A série dramática foi exibida entre 2004 e 2009. Desde que seu último episódio foi exibido, poucas séries abordaram com profundidade as vivências de mulheres lésbicas – salvo raras exceções, como Orange Is the New Black. Mia Kirshner, que vivia Jenny na trama disse que já existe um novo público que pode se comunicar com a antiga série.
“Outra geração está começando a assistir a série e há uma lacuna em termos do que está na televisão e do que somos capazes de fazer. Há tantas outras histórias para contar que é loucura que essa série não exista mais.”
Katherine Moennig, que vivia Shane na série, ainda provocou: “E não seria interessante ver onde todas fomos parar?“.
Para Leisha Hailey, que interpretava Alice, o cenário político internacional também é um fator determinante para retmar produções como The L Word. “Nosso país está tão polarizado agora e o cenário política é uma bagunça. Precisamos de séries que sejam sobre empatia e aceitação“.
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