Elas são pequenas, mas nem por isso precisam ser minimalistas. Costumam ser erguidas com materiais sustentáveis. Isso sem falar que o próprio espaço que elas ocupam, bem menor que o habitual, já é um sinal de seu potencial verde: geram menos energia, desperdiçam bem menos, oferecem muito menos espaço para a habitual acumulação de pilhas e outras inutilidades. E são baratas: ninguém vai passar os próximos 30 anos pagando hipoteca por elas, tampouco haverá a explosão de outra bolha imobiliária por sua causa.

A tendência das minicasas, que se alastra pelo mundo a partir dos Estados Unidos (atente ao paradoxo: o país do desperdício é ao mesmo tempo o terreno de uma nova consciência ecológica), é a grande novidade arquitetônica e imobiliária dos últimos anos. Com dimensões próximas às das casas de bonecas – há modelos que começam em míseros 5 m2 até “mansões” de 78 m2 -, as minicasas têm no designer norte-americano Jay Shafer um de seus mais famosos apóstolos. Autor do livro The Small House Book (“O livro da minicasa”, ainda sem edição brasileira), Shafer percorre seu país fazendo o catecismo das pequenas dimensões em palestras e workshops. Ele mesmo, como não poderia deixar de ser, mora em uma dessas casas mínimas. “Desde 1997 eu vivo em casas menores que o closet de muita gente”, afirma. Saiba mais sobre a iniciativa no site www.tumbleweedhouses.com  (visitem que vale a pena, é um projeto mais fantástico que o outro)

 

Fonte: Vida Simples

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