Depois de passar por Santiago do Chile, Buenos Aires, Cidade do México, Monterrey e Bogotá, chega ao Brasil a mostra Beuys e Bem Além – Ensinar como Arte, que apresenta obras em papel, diretamente do acervo do Deutsche Bank, de autoria do influente artista alemão Joseph Beuys (1921-1986) e de seis de seus mais destacados alunos. A exposição, realizada pelo Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, documenta a busca de Beuys por uma ampla gama de posturas, técnicas e meios, como artista e professor, durante o pós-guerra na Alemanha.
O projeto comemora os 100 anos da presença do Deutsche Bank no Brasil e foi idealizado pelos curadores da coleção, Friedhelm Hütte, Liz Christensen e Christina März. No Brasil, a convite dos idealizadores alemães, os curadores brasileiros Agnaldo Farias e Paulo Miyada agregaram à exposição obras do artista e professor Nelson Leirner, junto dos trabalhos de sete de seus ex-alunos: Caetano de Almeida, Leda Catunda, Dora Longo Bahia, Iran do Espírito Santo, Sergio Romagnolo, Edgard de Souza e Laura Vinci. A mostra traz esta seleção de trabalhos – cerca de 100 vindos da Alemanha e 50 brasileiros – sob a ótica de uma curadoria que vincula arte e educação.
As ideias radicais de Beuys sobre ensino, bem como suas teorias acerca do elevado papel do artista na sociedade, renderam-lhe reputação como uma das figuras mais importantes e polêmicas do século 20. “Minha maior obra de arte é ser professor”, declarou o alemão em uma entrevista concedida à revista Artforum em 1977. “O restante é um produto residual, uma mera demonstração.”
Beuys e Bem Além – Ensinar como Arte
Local: Instituto Tomie Ohtake
Endereço: av. Brigadeiro Faria Lima, 201 (entrada pela rua Coropés) – São Paulo
Data: de 13 de setembro a 30 de outubro
Horário: de terça a domingo, das 11h às 20h
Entrada franca
Fonte: Casa Vogue
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