Várias pessoas vieram de outras cidades; a animação ficou por conta de trio elétrico, DJs, banda e diversos shows.
primeira Parada do Orgulho LGBT de Mogi das Cruzes reuniu cerca de 1,5 mil pessoas neste domingo (29) na Avenida Cívica, segundo a Guarda Municipal. O primeiro evento deste tipo no município teve trio elétrico, DJs, banda e diversos shows.
A Parada do Orgulho LGBT de Mogi foi apresentada pela drag queen Tchaka e contou com a participação de pessoas de várias cidades. Não faltou animação para o público. Uma caravana de 50 pessoas veio de Bertioga, apesar de a Rodovia Mogi-Bertioga estar interditada. Eles enfrentaram uma viagem de duas horas e meia.
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Muitos dos participantes estavam fantasiados. Gabriel Marques, de 23 anos, neste domingo era Scarlett Ambrósio, que estava vestida de índia.
“Eu sou 24 horas Gabriel. A Scarlett é quando o Gabriel está triste, sabe, quando precisa de alguma coisa alegre na vida. Porque foram tantos problemas que a Scarlett veio para falar: ‘não, você é forte, você vai seguir esse caminho e você vai lutar pelas suas coisas’”, desabafou.
Gabriel trabalha como cabeleireiro e maquiador. “Eu acho que na Parada temos todos que nos representar, independente da cor, da raça”, continuou.
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A Parada do Orgulho LGBT é uma forma de buscar os direitos desta população. “Como é a primeira, a gente fica meio receoso em relação ao preconceito, pessoas negativas. Mas o evento é o maior sucesso. A cidade precisava! Eu acho que é muito importante para as pessoas verem que a gente não é doente. A gente só quer mostrar a nossa alegria, a nossa arte de viver”, disse Gabriel.
Sarah Teixeira Mathias também fez questão de participar. Ela diz que já sofreu diversos tipos de preconceito e até mesmo agressões físicas. “Lógico que é importante, não só para mim quanto para todos”.
O evento foi idealizado pelo Fórum Mogiano LGBT e teve o apoio da Secretaria Municipal de Cultura e da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo. Além de Mogi, mais 11 cidades terão eventos voltados ao público LGBT com apoio do Estado.
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Sarah Teixeira Mathias afirma que já sofreu diversos tipos de preconceito e até mesmo agressões; ela fez questão de participar da Parada do Orgulho LGBT (Foto: Carolina Paes/TV Diário)